O francês Georges Sadoul (1904-1967) é autor da obra mais volumosa, abrangente e profunda da historiografia cinematográfica: a História do Cinema Mundial: das origens aos nossos dias, cuja edição brasileira mais recente data de 1963, em dois volumes, pela Livraria Martins Editora. Inclui um capítulo especial dedicado ao cinema brasileiro, graças a uma visita do autor às nossas longínquas terras.
Salta aos olhos a ambição da obra, que detalha os primeiros 60 anos da história das artes cinematográficas em todas as suas expressões: cinema narrativo de ficção, documentários e técnicas de animação. A primeira edição francesa é de 1949, mas revisões subseqüentes trazem os assuntos até o final da década de 50. Georges Sadoul tem especial preocupação em apresentar e discutir os primórdios do Cinema: a invenção e o sucesso dos aparelhos, os diferentes usos que tiveram (o cinema que não sabia exatamente o que era e para que servia) até que se evoluísse a uma nova forma de arte, a evolução dessa arte com os seus gênios pioneiros (Méliès, Griffith), a formação da indústria de filmes (Pathé, Hollywood) e o seu crescimento progressivo, a ponto de o Cinema, seu universo e seu imaginário transformarem-se em marca dominante e indelével da sociedade moderna. Esse é um dos dois pontos altos da obra. O outro é a erudição exemplar com que Sadoul retrata os diversos e diferentes cinemas nacionais, desde as origens até os “nossos dias” (anos 50). Tem-se um quadro didático e conciso da produção cinematográfica em todos os continentes, dando especial atenção, é claro, àquelas nações dotadas de uma produção maior e (ou) mais influente (EUA, países europeus e, mais recentemente, Japão). A exatidão na apresentação dos dados – número de produções anuais, número de salas de exibição e de ingressos vendidos por habitante – é assombrosa. Para uma próxima edição, fica o pedido de que se traduzam para o Português os títulos dos filmes citados (desde que eles já tenham sido exibidos no Brasil).
Tomo a liberdade de reproduzir alguns trechos especiais da História do Cinema Mundial:
“Pela primeira vez a câmara punha-se em movimento. O êxito do processo foi grande; filmaram-se imagens de trens, de funiculares, de balões, do elevador da Torre Eiffel, etc. Porém, a aplicação do “travelling” pelos cinegrafistas Lumière limita-se ao documentário. O mesmo acontece com a panorâmica, utilizada por Dickson em 1896.
As contribuições de Louis Lumière e de seus operadores são consideráveis. Todavia, o realismo lumieriano, que até certo ponto é apenas mecânico, nega ao cinema os seus principais meios artísticos.
Após dezoito meses, os espectadores abandonam o Cinematógrafo. A fórmula puramente demonstrativa das fotografias animadas durante um minuto, cuja arte se limitava à escolha do assunto, ao enquadramento e à iluminação, conduzira o filme a um impasse.
Para dele sair, o filme deveria aprender a contar uma história, empregando os recursos de uma arte próxima: o teatro. Foi o que fez Georges Méliès.” (cap. II)
Vemos acima o detalhe e a profundidade com que Sadoul estuda o cinema por dentro (seus processos técnicos) e por fora (sua recepção na sociedade), buscando sempre chegar no que constitui a arte do filme, que acabou por garantir a sobrevivência e o progresso da invenção dos irmãos Lumière. Outro trecho dotado de uma força significativa muito forte:
“Se considerarmos os grandes grupos humanos, (...) sessenta anos após o seu nascimento, o cinema continua praticamente proibido para cerca de duzentos milhões de negros. Em 1959, não pudemos ver ainda um único filme realizado (Na África, Oceania ou nas Américas) inteiramente por pessoas de cor (realização, cenários, roteiros, interpretações, música, fotografia, figurinos, etc). E se alguns filmes inteiramente interpretados por pretos (All Negro Cast) foram realizados anualmente nos Estados Unidos depois de 1925, para os circuitos de cinemas reservados aos “negros”, esses filmes eram quase sempre produzidos e dirigidos por brancos, (...) (conclusões)
Pena que o autor não viveu para ver o tardio “nascimento” do cinema afro-descendente, que continua, não obstante, demasiadamente restrito, apesar dos progressos evidentes. Por fim, um trecho profético:
“Na primeira metade do século, o cinema fora estritamente padronizado. A partir de 1952, tende a revestir-se de formas múltiplas. Essa diversidade é ou poderá tornar-se muito lucrativa para a arte do filme.
Podem-se prever, para um futuro próximo ou remoto, outras transformações técnicas, especialmente criadas pela aliança cinema-televisão, e sobretudo pela gravação dos filmes em faixas magnéticas. A invenção de um “magnetofone” ótico que restitua ou apague instantaneamente imagens ou sons permitiria o nascimento de uma verdadeira “câmara-caneta” e de um “cinema-olho” de possibilidades infinitas.” (cap XXXII)
É lendo coisas assim que se tem vontade de carregar sempre, a tira-colo, uma filmadora em mini-DV. Magnetofone... É pena (mais uma vez) que o grande autor não viveu para ver o nascimento do vídeo-cassete e da filmadora VHS; melhor ainda, o nascimento e rápido desenvolvimento da tecnologia digital. Aos “profetas do apocalipse” das novas tecnologias audiovisuais, eu dou apenas a sentença do mestre: Essa diversidade é ou poderá tornar-se muito lucrativa para a arte do filme.
Além disso, o trecho acima traz uma grande inspiração: escrever uma História do Cinema dos últimos 50 anos com a mesma abrangência, profundidade e exatidão com que Georges Sadoul escreveu a História dos primeiros 50 anos. Imagine-se tudo o que aconteceu a partir do momento em que o autor francês parou: Nouvelle Vague, Cinema Novo, o Novo Cinema Alemão, a geração norte-americana que surgiu nos anos 70 (Scorcese, De Palma, Coppolla, Spielberg), a Hollywood da era dos blockbusters, o Dogma-95, a riqueza cada vez maior do cinema oriental (Oriente Médio e Extremo Oriente), os grandes cineastas do Cinema Autoral, a animação em computação gráfica, as tecnologias digitais... só para citar, bem por cima, alguns fatos relevantes a serem reunidos em uma obra única. Essa continuação do trabalho de Sadoul seria uma contribuição enorme à Sétima Arte. Fica a dica a quem se habilitar. E aí, você está esperando o quê?
A fome historiográfica e erudita tão grande de Georges Sadoul talvez só encontre paralelo, no universo das artes, na História da Literatura Ocidental, em oito volumes (pois a arte literária é bem mais antiga que a do cinema), de Otto Maria Carpeaux. Isso nos leva a uma questão muito séria: ambas as obras não recebem a graça e o esforço de uma edição brasileira há mais de 40 anos (a última impressão da obra de Carpeaux é de 1966). Absurdo!!! Carpeaux e Sadoul são referenciais gigantescos e reconhecidos em suas áreas. O mercado editorial e a cultura brasileira perdem muito em negligenciar esses livros. É claro que são obras bastante específicas e direcionadas, por isso não seriam quaisquer “best-sellers”, mas os estudos e a arte da Literatura e do Cinema no Brasil precisam dessas produções, se quiserem manter-se saudavelmente vivos e evoluindo. Só para se fazer uma idéia, a rápida pesquisa na Internet (Google) mostra o quanto são escassas as referências diretas e as informações encontradas sobre Georges Sadoul, principalmente em páginas brasileiras (a maioria das encontradas em língua portuguesa são de Portugal). É um quadro triste.
Faço aqui um apelo aos nossos senhores editores de livros: Publiquem Georges Sadoul!!! Publiquem Otto Maria Carpeaux!!!
Uma outra produção clássica e fundamental (sobre a qual ainda falaremos) da literatura cinematográfica: A Linguagem Cinematográfica, de Marcel Martin, ganhou – graças a Deus – uma edição recentíssima (2005), pela Brasiliense. Mas ainda há muitos livros, de várias áreas do conhecimento e das artes , que estão esquecidos.
Georges Sadoul nasceu em Nancy, em 1904, e faleceu em Paris, em 1967. Tomou parte ativa no movimento da vanguarda surrealista e sempre praticou a crítica cinematográfica na imprensa francesa. A partir de 1938, dedicou-se ao estudo da história do cinema, publicando artigos e livros traduzidos para diversas línguas. Em 1954, tornou-se professor de história do cinema no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos. Além, disso, ele foi doutor na Academia de Ciências da URSS. Teve contribuição decisiva para a fundação da Cinemateca Francesa, da Federação Internacional de Cineclubes e do Bureau Internacional da Pesquisa Histórica Cinematográfica.
Bibliografia do autor (em Francês):
- Histoire générale du cinéma. Tome 1. L'invention du cinéma, Denoël, 1950-1975
- Histoire générale du cinéma. Tome 2. Les pionniers du cinéma, Denoël, 1950-1975
- Histoire générale du cinéma. Tome 3. Le cinéma devient un art - L'avant-guerre, Denoël, 1950-1975
- Histoire générale du cinéma. Tome 4. Le cinéma devient un art - La première guerre mondiale, Denoël, 1950-1975
- Histoire générale du cinéma. Tome 5. L'Art muet - L'après-guerre en Europe, Denoël, 1950-1975
- Histoire générale du cinéma. Tome 6. L'Art muet - Hollywood - La fin du muet, Denoël, 1950-1975
- Dictionnaire du cinéma, 1965
- Dictionnaire des cinéastes, 1965
- Histoire de l'art du cinéma, 3e édition, Flammarion, 1949
- le Cinéma français, Flammarion, 1962
- Histoire du cinéma mondial, des origines à nos jours, Flammarion, 1949
Bibliografia em Português :
SADOUL, Georges. Dicionário de Filmes. Porto Alegre: LPM, 1993.
SADOUL, Georges. História do Cinema Mundial. Lisboa: Livros Horizonte, 1983, Volume I.
SADOUL, Georges. História do Cinema Mundial. Lisboa: Livros Horizonte, 1983, Volume II.
SADOUL, Georges. História do Cinema Mundial. Lisboa: Livros Horizonte, 1983, Volume III.
SADOUL, Georges. História do Cinema Mundial: das origens aos nossos dias, São Paulo, Martins, 1963. Volumes I e II.
Salta aos olhos a ambição da obra, que detalha os primeiros 60 anos da história das artes cinematográficas em todas as suas expressões: cinema narrativo de ficção, documentários e técnicas de animação. A primeira edição francesa é de 1949, mas revisões subseqüentes trazem os assuntos até o final da década de 50. Georges Sadoul tem especial preocupação em apresentar e discutir os primórdios do Cinema: a invenção e o sucesso dos aparelhos, os diferentes usos que tiveram (o cinema que não sabia exatamente o que era e para que servia) até que se evoluísse a uma nova forma de arte, a evolução dessa arte com os seus gênios pioneiros (Méliès, Griffith), a formação da indústria de filmes (Pathé, Hollywood) e o seu crescimento progressivo, a ponto de o Cinema, seu universo e seu imaginário transformarem-se em marca dominante e indelével da sociedade moderna. Esse é um dos dois pontos altos da obra. O outro é a erudição exemplar com que Sadoul retrata os diversos e diferentes cinemas nacionais, desde as origens até os “nossos dias” (anos 50). Tem-se um quadro didático e conciso da produção cinematográfica em todos os continentes, dando especial atenção, é claro, àquelas nações dotadas de uma produção maior e (ou) mais influente (EUA, países europeus e, mais recentemente, Japão). A exatidão na apresentação dos dados – número de produções anuais, número de salas de exibição e de ingressos vendidos por habitante – é assombrosa. Para uma próxima edição, fica o pedido de que se traduzam para o Português os títulos dos filmes citados (desde que eles já tenham sido exibidos no Brasil).
Tomo a liberdade de reproduzir alguns trechos especiais da História do Cinema Mundial:
“Pela primeira vez a câmara punha-se em movimento. O êxito do processo foi grande; filmaram-se imagens de trens, de funiculares, de balões, do elevador da Torre Eiffel, etc. Porém, a aplicação do “travelling” pelos cinegrafistas Lumière limita-se ao documentário. O mesmo acontece com a panorâmica, utilizada por Dickson em 1896.
As contribuições de Louis Lumière e de seus operadores são consideráveis. Todavia, o realismo lumieriano, que até certo ponto é apenas mecânico, nega ao cinema os seus principais meios artísticos.
Após dezoito meses, os espectadores abandonam o Cinematógrafo. A fórmula puramente demonstrativa das fotografias animadas durante um minuto, cuja arte se limitava à escolha do assunto, ao enquadramento e à iluminação, conduzira o filme a um impasse.
Para dele sair, o filme deveria aprender a contar uma história, empregando os recursos de uma arte próxima: o teatro. Foi o que fez Georges Méliès.” (cap. II)
Vemos acima o detalhe e a profundidade com que Sadoul estuda o cinema por dentro (seus processos técnicos) e por fora (sua recepção na sociedade), buscando sempre chegar no que constitui a arte do filme, que acabou por garantir a sobrevivência e o progresso da invenção dos irmãos Lumière. Outro trecho dotado de uma força significativa muito forte:
“Se considerarmos os grandes grupos humanos, (...) sessenta anos após o seu nascimento, o cinema continua praticamente proibido para cerca de duzentos milhões de negros. Em 1959, não pudemos ver ainda um único filme realizado (Na África, Oceania ou nas Américas) inteiramente por pessoas de cor (realização, cenários, roteiros, interpretações, música, fotografia, figurinos, etc). E se alguns filmes inteiramente interpretados por pretos (All Negro Cast) foram realizados anualmente nos Estados Unidos depois de 1925, para os circuitos de cinemas reservados aos “negros”, esses filmes eram quase sempre produzidos e dirigidos por brancos, (...) (conclusões)
Pena que o autor não viveu para ver o tardio “nascimento” do cinema afro-descendente, que continua, não obstante, demasiadamente restrito, apesar dos progressos evidentes. Por fim, um trecho profético:
“Na primeira metade do século, o cinema fora estritamente padronizado. A partir de 1952, tende a revestir-se de formas múltiplas. Essa diversidade é ou poderá tornar-se muito lucrativa para a arte do filme.
Podem-se prever, para um futuro próximo ou remoto, outras transformações técnicas, especialmente criadas pela aliança cinema-televisão, e sobretudo pela gravação dos filmes em faixas magnéticas. A invenção de um “magnetofone” ótico que restitua ou apague instantaneamente imagens ou sons permitiria o nascimento de uma verdadeira “câmara-caneta” e de um “cinema-olho” de possibilidades infinitas.” (cap XXXII)
É lendo coisas assim que se tem vontade de carregar sempre, a tira-colo, uma filmadora em mini-DV. Magnetofone... É pena (mais uma vez) que o grande autor não viveu para ver o nascimento do vídeo-cassete e da filmadora VHS; melhor ainda, o nascimento e rápido desenvolvimento da tecnologia digital. Aos “profetas do apocalipse” das novas tecnologias audiovisuais, eu dou apenas a sentença do mestre: Essa diversidade é ou poderá tornar-se muito lucrativa para a arte do filme.
Além disso, o trecho acima traz uma grande inspiração: escrever uma História do Cinema dos últimos 50 anos com a mesma abrangência, profundidade e exatidão com que Georges Sadoul escreveu a História dos primeiros 50 anos. Imagine-se tudo o que aconteceu a partir do momento em que o autor francês parou: Nouvelle Vague, Cinema Novo, o Novo Cinema Alemão, a geração norte-americana que surgiu nos anos 70 (Scorcese, De Palma, Coppolla, Spielberg), a Hollywood da era dos blockbusters, o Dogma-95, a riqueza cada vez maior do cinema oriental (Oriente Médio e Extremo Oriente), os grandes cineastas do Cinema Autoral, a animação em computação gráfica, as tecnologias digitais... só para citar, bem por cima, alguns fatos relevantes a serem reunidos em uma obra única. Essa continuação do trabalho de Sadoul seria uma contribuição enorme à Sétima Arte. Fica a dica a quem se habilitar. E aí, você está esperando o quê?
A fome historiográfica e erudita tão grande de Georges Sadoul talvez só encontre paralelo, no universo das artes, na História da Literatura Ocidental, em oito volumes (pois a arte literária é bem mais antiga que a do cinema), de Otto Maria Carpeaux. Isso nos leva a uma questão muito séria: ambas as obras não recebem a graça e o esforço de uma edição brasileira há mais de 40 anos (a última impressão da obra de Carpeaux é de 1966). Absurdo!!! Carpeaux e Sadoul são referenciais gigantescos e reconhecidos em suas áreas. O mercado editorial e a cultura brasileira perdem muito em negligenciar esses livros. É claro que são obras bastante específicas e direcionadas, por isso não seriam quaisquer “best-sellers”, mas os estudos e a arte da Literatura e do Cinema no Brasil precisam dessas produções, se quiserem manter-se saudavelmente vivos e evoluindo. Só para se fazer uma idéia, a rápida pesquisa na Internet (Google) mostra o quanto são escassas as referências diretas e as informações encontradas sobre Georges Sadoul, principalmente em páginas brasileiras (a maioria das encontradas em língua portuguesa são de Portugal). É um quadro triste.
Faço aqui um apelo aos nossos senhores editores de livros: Publiquem Georges Sadoul!!! Publiquem Otto Maria Carpeaux!!!
Uma outra produção clássica e fundamental (sobre a qual ainda falaremos) da literatura cinematográfica: A Linguagem Cinematográfica, de Marcel Martin, ganhou – graças a Deus – uma edição recentíssima (2005), pela Brasiliense. Mas ainda há muitos livros, de várias áreas do conhecimento e das artes , que estão esquecidos.
Georges Sadoul nasceu em Nancy, em 1904, e faleceu em Paris, em 1967. Tomou parte ativa no movimento da vanguarda surrealista e sempre praticou a crítica cinematográfica na imprensa francesa. A partir de 1938, dedicou-se ao estudo da história do cinema, publicando artigos e livros traduzidos para diversas línguas. Em 1954, tornou-se professor de história do cinema no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos. Além, disso, ele foi doutor na Academia de Ciências da URSS. Teve contribuição decisiva para a fundação da Cinemateca Francesa, da Federação Internacional de Cineclubes e do Bureau Internacional da Pesquisa Histórica Cinematográfica.
Bibliografia do autor (em Francês):
- Histoire générale du cinéma. Tome 1. L'invention du cinéma, Denoël, 1950-1975
- Histoire générale du cinéma. Tome 2. Les pionniers du cinéma, Denoël, 1950-1975
- Histoire générale du cinéma. Tome 3. Le cinéma devient un art - L'avant-guerre, Denoël, 1950-1975
- Histoire générale du cinéma. Tome 4. Le cinéma devient un art - La première guerre mondiale, Denoël, 1950-1975
- Histoire générale du cinéma. Tome 5. L'Art muet - L'après-guerre en Europe, Denoël, 1950-1975
- Histoire générale du cinéma. Tome 6. L'Art muet - Hollywood - La fin du muet, Denoël, 1950-1975
- Dictionnaire du cinéma, 1965
- Dictionnaire des cinéastes, 1965
- Histoire de l'art du cinéma, 3e édition, Flammarion, 1949
- le Cinéma français, Flammarion, 1962
- Histoire du cinéma mondial, des origines à nos jours, Flammarion, 1949
Bibliografia em Português :
SADOUL, Georges. Dicionário de Filmes. Porto Alegre: LPM, 1993.
SADOUL, Georges. História do Cinema Mundial. Lisboa: Livros Horizonte, 1983, Volume I.
SADOUL, Georges. História do Cinema Mundial. Lisboa: Livros Horizonte, 1983, Volume II.
SADOUL, Georges. História do Cinema Mundial. Lisboa: Livros Horizonte, 1983, Volume III.
SADOUL, Georges. História do Cinema Mundial: das origens aos nossos dias, São Paulo, Martins, 1963. Volumes I e II.
SADOUL, Georges. O Cinema - sua arte, sua técnica, sua economia. São Paulo, Casa do Estudante do Brasil, 1956.
Links:
http://gsadoul.free.fr/ É uma biografia completa e interessante de Georges Sadoul e suas idéias.
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http://www.mnemocine.com.br/pesquisa/pesquisatextos/bibliointernac.htm Esse ótimo site apresenta uma bibliografia bem interessante de livros sobre Cinema publicados em Português.
Legenda da foto: Georges Sadoul, em fotografia tirada por Henri Cartier-Bresson.
Legenda da foto: Georges Sadoul, em fotografia tirada por Henri Cartier-Bresson.
Um comentário:
Obrigado por Blog intiresny
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