Películas vistas ou revistas no pobre mês de junho (mais gordo do que maio, pelo menos):
Desejo e Reparação (“Atonement”, EUA, 2007)
É tão bom quanto a “literatura” de Khaled Hosseini ou a “música” de Maria Rita. Produto da indústria cultural para públicos “chiques”.
O Rei Leão (“The Lion King”, EUA, 1994)
Clássico absoluto da Disney. Transformou os desenhos animados em “blockbusters” dignos de concorrer com as maiores e mais caras produções de Hollywood. A trilha sonora ainda é a melhor, até hoje.
Shrek Terceiro (“Shrek The Third”, EUA, 2007)
Epígono de si mesmo. A insistência patética em cima de uma fórmula já suficientemente esgotada nos dois filmes anteriores. Desgaste total. Cansativo. Sem graça. Dá sono. Piada velha, já.
This is Spinal Tap (EUA, 1984)
Sátira genial. A inspiração de “fenômenos” como a banda Massacration. Por que é que tenho a impressão de que filmes assim só encontramos mesmo nos anos 80?
Antes Que O Diabo Saiba Que Você Está Morto (“Before The Devil Knows You’re Dead”, EUA, 2007)
Por que é que qualquer “peido” dos mestres tendem a ser muito mais agradáveis do que os melhores “perfumes” dos seus discípulos? A mais nova fita de Sidney Lumet não está à altura dos clássicos do diretor, mas ainda assim é muito melhor do que 70% da produção contemporânea.
Queimando Tudo (“Up in Smoke”, EUA, 1978)
Outra sátira genial. Cheech e Chong são o máximo. O cuidado na caracterização dos personagens e das situações é impressionante. Tem-se aqui aquele tipo de talento inimitável – ainda mais que o tema é “cabeludo” (a maconha). O Jay e o Silent Bob (dos filmes de Kevin Smith) são uma boa re-contextualização, mas, mesmo assim, sem a força dos pioneiros. Para se ver logo após se assistir a “Reefer Madness” (EUA, 1933).
O Monstro do Mar Revolto (“It Came From Beneath the Sea”, EUA, 1955)
Clássico do sci-fi B. O “Godzilla” norte-americano. Imagens antológicas. Efeitos especiais impressionantes (para a época). Produto da Guerra Fria. Dá para estabelecer um diálogo com “O Hospedeiro” (Coréia do Sul, 2006).
A Um Passo da Eternidade (“From Here to Eternity”, EUA, 1953)
Para que ver “Desejo e Reparação” se temos esta maravilha dos anos 50? O que é que “Atonement” tem a acrescentar à humanidade? O filme poderia desaparecer que não faria falta a ninguém. Que os clássicos sejam sempre vistos e revistos e vistos mais uma vez de novo.
O Incrível Hulk (“The Incredible Hulk”, EUA, 2008)
Muito bem feito. Particularmente interessante para os saudosos da série de TV e para quem não gostou do filme de Ang Lee. A Marvel ainda tem bastante lenha para queimar.
Fim dos Tempos (“The Happening”, EUA, 2008)
De boas intenções o inferno já está cheio...
Agente 86 (“Get Smart”, EUA, 2008)
Mais um ponto para Steve Carrell. Caso raro em que a releitura de um clássico não desanda para o desastre total.
WALL-E (EUA, 2008)
Desejo e Reparação (“Atonement”, EUA, 2007)
É tão bom quanto a “literatura” de Khaled Hosseini ou a “música” de Maria Rita. Produto da indústria cultural para públicos “chiques”.
O Rei Leão (“The Lion King”, EUA, 1994)
Clássico absoluto da Disney. Transformou os desenhos animados em “blockbusters” dignos de concorrer com as maiores e mais caras produções de Hollywood. A trilha sonora ainda é a melhor, até hoje.
Shrek Terceiro (“Shrek The Third”, EUA, 2007)
Epígono de si mesmo. A insistência patética em cima de uma fórmula já suficientemente esgotada nos dois filmes anteriores. Desgaste total. Cansativo. Sem graça. Dá sono. Piada velha, já.
This is Spinal Tap (EUA, 1984)
Sátira genial. A inspiração de “fenômenos” como a banda Massacration. Por que é que tenho a impressão de que filmes assim só encontramos mesmo nos anos 80?
Antes Que O Diabo Saiba Que Você Está Morto (“Before The Devil Knows You’re Dead”, EUA, 2007)
Por que é que qualquer “peido” dos mestres tendem a ser muito mais agradáveis do que os melhores “perfumes” dos seus discípulos? A mais nova fita de Sidney Lumet não está à altura dos clássicos do diretor, mas ainda assim é muito melhor do que 70% da produção contemporânea.
Queimando Tudo (“Up in Smoke”, EUA, 1978)
Outra sátira genial. Cheech e Chong são o máximo. O cuidado na caracterização dos personagens e das situações é impressionante. Tem-se aqui aquele tipo de talento inimitável – ainda mais que o tema é “cabeludo” (a maconha). O Jay e o Silent Bob (dos filmes de Kevin Smith) são uma boa re-contextualização, mas, mesmo assim, sem a força dos pioneiros. Para se ver logo após se assistir a “Reefer Madness” (EUA, 1933).
O Monstro do Mar Revolto (“It Came From Beneath the Sea”, EUA, 1955)
Clássico do sci-fi B. O “Godzilla” norte-americano. Imagens antológicas. Efeitos especiais impressionantes (para a época). Produto da Guerra Fria. Dá para estabelecer um diálogo com “O Hospedeiro” (Coréia do Sul, 2006).
A Um Passo da Eternidade (“From Here to Eternity”, EUA, 1953)
Para que ver “Desejo e Reparação” se temos esta maravilha dos anos 50? O que é que “Atonement” tem a acrescentar à humanidade? O filme poderia desaparecer que não faria falta a ninguém. Que os clássicos sejam sempre vistos e revistos e vistos mais uma vez de novo.
O Incrível Hulk (“The Incredible Hulk”, EUA, 2008)
Muito bem feito. Particularmente interessante para os saudosos da série de TV e para quem não gostou do filme de Ang Lee. A Marvel ainda tem bastante lenha para queimar.
Fim dos Tempos (“The Happening”, EUA, 2008)
De boas intenções o inferno já está cheio...
Agente 86 (“Get Smart”, EUA, 2008)
Mais um ponto para Steve Carrell. Caso raro em que a releitura de um clássico não desanda para o desastre total.
WALL-E (EUA, 2008)
Mais do que surpreendente. A prova de que o bom cinema se faz com simplicidade. O cinema de verdade se constrói com roteiro, fotografia, montagem, trilha sonora e direção, mais do que com quaisquer outras “técnicas”. A computação gráfica aqui, apesar de ter uma qualidade inacreditável, é o de menos. Em arte, técnica não é a mesma coisa que tecnologia.
4 comentários:
De todos os filmes, também vi "Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto", "O Incrível Hulk" e "Fim dos Tempos" no mês de Junho. A ordem de qualidade é decrescente respectivamente, sendo que vi "WALL-E" hoje e a animação bate todos esses daí.
O importante é ver filme ... mesmo sendo apenas 1 ...
abraços amigo ...
A cada mês fico convicto de que este ano já esta melhor do que 2007...O que acha? E como o Johnny (João Paulo) disse, o importante é ver filme, e mais do que isso é expor a sua opinião sobre os mesmo.
Obrigado pela visita surpresa. Um abraço!
Tem muito filme do ano passado que parece ser legal mas eu ainda não vi. De qualquer maneira, tô adorando este ano aqui! Quanto à minha frustração por ter visto poucos filmes, isso é meu cacoete de nerd mesmo... não se preocupem porque eu não me levo muito a sério nesse ponto (apesar de ser um negócio divertido)... Valeu a todos!!!
Postar um comentário