Bubba Ho-Tep (EUA, 2002, dir.: Don Coscarelli) é um daqueles filmes que a gente não acredita que tenham sido feitos. Uma tradução bem livre do título seria: “faraó caipira”. A história começa com ninguém menos do que Elvis Presley, já bem velho, decrépito e internado numa casa de repouso, em algum lugarejo perdido do Texas. O rei do rock, cansado da fama, trocara de identidade secretamente com um de seus “covers”; a partir de então, o imitador (chamado Sebastian Haff) passou a viver a vida do “rei”, enquanto o próprio viajava pelas cidadezinhas norte-americanas fazendo apresentações “tributo” a si mesmo. Logicamente, o “Elvis” que morreu em 1977 era o sósia. Hoje em dia, no asilo em que vive, Elvis conhece JFK – um homem negro com uma grande cicatriz na nuca, que diz ser o presidente supostamente “assassinado” (o engraçado é que o homem vive num quarto decorado como a Casa Branca).
Enquanto isso, uma múmia recém-descoberta está excursionando por museus ao longo dos EUA. Por conta de incríveis peripécias (roubo e acidente), a dita cuja se perde e vai parar nos arredores do asilo onde se encontram os dois “heróis”. Então, a múmia desperta e passa a se alimentar das almas dos velhinhos que vivem ali, através de um processo no mínimo curioso: o “faraó” suga os espíritos das pessoas pelo ânus delas (é isso mesmo, a múmia chupa o cu dos outros)!... Mas a grande cagada – literalmente – de Bubba Ho-Tep (que se veste de chapéu e botas de “cowboy”) foi deixar uma “pichação” em hieróglifos no banheiro, que será decifrada por JFK (Ossie Davis), o qual se unirá ao seu amigo Elvis (o mítico Bruce Campbell) para dar fim à ameaça. Enfim, o roteiro do filme tem vários outros detalhes engraçadíssimos – outros, trágicos.
A fita procura ser uma comédia, um terror e um drama ao mesmo tempo, no melhor estilo “trash”. Mas sem exageros além da conta (está muito longe de ser o mau-gosto perpetrado por Robert Rodriguez em “Planeta Terror”), tudo é muito sutil e equilibrado, como nos melhores clássicos. As imagens procuram mais provocar aquele curioso e incômodo estranhamento (como em Kubrick, por exemplo) do que um choquezinho fácil. O roteiro se baseia num conto, escrito por Joe. R. Lansdale. O diretor Coscarelli está agora filmando mais uma adaptação do autor: “Bubba Nosferatu and the Curse of the She-Vampires”, prequel deste “Bubba Ho-Tep” que mostrará Elvis Presley sendo atacado por um bando de vampiras... Isso é que é filme B! Filme “Trash”! Filme “Cult”! Ou o que quer que seja. Asas abertas à imaginação, sem limites! Eis o que dá tesão no Cinema!
Enquanto isso, uma múmia recém-descoberta está excursionando por museus ao longo dos EUA. Por conta de incríveis peripécias (roubo e acidente), a dita cuja se perde e vai parar nos arredores do asilo onde se encontram os dois “heróis”. Então, a múmia desperta e passa a se alimentar das almas dos velhinhos que vivem ali, através de um processo no mínimo curioso: o “faraó” suga os espíritos das pessoas pelo ânus delas (é isso mesmo, a múmia chupa o cu dos outros)!... Mas a grande cagada – literalmente – de Bubba Ho-Tep (que se veste de chapéu e botas de “cowboy”) foi deixar uma “pichação” em hieróglifos no banheiro, que será decifrada por JFK (Ossie Davis), o qual se unirá ao seu amigo Elvis (o mítico Bruce Campbell) para dar fim à ameaça. Enfim, o roteiro do filme tem vários outros detalhes engraçadíssimos – outros, trágicos.
A fita procura ser uma comédia, um terror e um drama ao mesmo tempo, no melhor estilo “trash”. Mas sem exageros além da conta (está muito longe de ser o mau-gosto perpetrado por Robert Rodriguez em “Planeta Terror”), tudo é muito sutil e equilibrado, como nos melhores clássicos. As imagens procuram mais provocar aquele curioso e incômodo estranhamento (como em Kubrick, por exemplo) do que um choquezinho fácil. O roteiro se baseia num conto, escrito por Joe. R. Lansdale. O diretor Coscarelli está agora filmando mais uma adaptação do autor: “Bubba Nosferatu and the Curse of the She-Vampires”, prequel deste “Bubba Ho-Tep” que mostrará Elvis Presley sendo atacado por um bando de vampiras... Isso é que é filme B! Filme “Trash”! Filme “Cult”! Ou o que quer que seja. Asas abertas à imaginação, sem limites! Eis o que dá tesão no Cinema!
3 comentários:
Só uma pergunta: ond consigo esse filme???
Cara, é um daqueles filmes que não chegam (oficialmente) até nosso país... Eu tive que baixar da Internet...
hahaha
entendi...
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