Transformers: A Vingança dos Derrotados (“Transformers: Revenge of The Fallen”, EUA, 2009) é um desenho animado em “live-action”. Um desenho animado de ação / aventura para meninos, diga-se de passagem – e custando 200 milhões de dólares. Se virmos esse filme com os mesmos olhos com que vemos (ou víamos) as animações desse gênero, e pensarmos sobre ele sob a mesma lógica que animava e entusiasmava nossas imaginações há uns 25 anos atrás (já entregando a geração a que pertencemos), com certeza havemos de adorar e de nos divertirmos muito com mais esta pérola de Michael Bay.
É claro que o diretor em questão não tem nem 0,1% da classe dos diretores tradicionais de “toy movies”: Spielberg, Lucas e herdeiros – dentre estes, Peter Jackson e Guillermo Del Toro. A “mise en scène” de Bay é extremamente irritante; mas, talvez sejam meus olhos que já ficaram demais enferrujados – como o velho Jetfire (o avião SR-71 Blackbird do filme). Novamente, dentro daquela lógica que mistura as “soap operas” infanto-juvenis do Disney Channel com as séries animadas do Jetix para garotos, o estilo de Bay pode até encontrar lá alguma explicação à guisa de justificativa.
Mas será que a maneira de se construírem vídeo-clipes de cinco minutos cabe para filmes de duas horas e meia de duração? Não creio. O primeiro terço deste Transformers (que ocupa um tempo já considerável) é bastante difícil de assistir sem se ficar remexendo na cadeira ou olhando para qualquer lugar que não seja a tela (repito, crianças e adolescentes de hoje podem ser de diferente opinião). Isso porque o filme tenta, aqui, elaborar uma “narrativa”, uma historinha que sirva de preparação e base para o filme, depois, finalmente revelar a única razão a que veio.
Mas, sinceramente: com Michael Bay não dá. Graças aos malévolos Decepticons, o filme torna-se bem mais agradável depois de uns 50 minutos de exibição, quando o couro começa a comer de verdade e a narração se reduz ao que somente exige um bom quebra-quebra – quaisquer que sejam os seus motivos. Mesmo assim, a praga Bay não perde a chance de inserir momentos mais “emotivos” à lá Armageddon (1998). Contudo, mais uma vez, levando em conta que este filme é um desenho / brinquedo (que não se leia aqui qualquer desqualificação), desta vez passa.
É claro que o diretor em questão não tem nem 0,1% da classe dos diretores tradicionais de “toy movies”: Spielberg, Lucas e herdeiros – dentre estes, Peter Jackson e Guillermo Del Toro. A “mise en scène” de Bay é extremamente irritante; mas, talvez sejam meus olhos que já ficaram demais enferrujados – como o velho Jetfire (o avião SR-71 Blackbird do filme). Novamente, dentro daquela lógica que mistura as “soap operas” infanto-juvenis do Disney Channel com as séries animadas do Jetix para garotos, o estilo de Bay pode até encontrar lá alguma explicação à guisa de justificativa.
Mas será que a maneira de se construírem vídeo-clipes de cinco minutos cabe para filmes de duas horas e meia de duração? Não creio. O primeiro terço deste Transformers (que ocupa um tempo já considerável) é bastante difícil de assistir sem se ficar remexendo na cadeira ou olhando para qualquer lugar que não seja a tela (repito, crianças e adolescentes de hoje podem ser de diferente opinião). Isso porque o filme tenta, aqui, elaborar uma “narrativa”, uma historinha que sirva de preparação e base para o filme, depois, finalmente revelar a única razão a que veio.
Mas, sinceramente: com Michael Bay não dá. Graças aos malévolos Decepticons, o filme torna-se bem mais agradável depois de uns 50 minutos de exibição, quando o couro começa a comer de verdade e a narração se reduz ao que somente exige um bom quebra-quebra – quaisquer que sejam os seus motivos. Mesmo assim, a praga Bay não perde a chance de inserir momentos mais “emotivos” à lá Armageddon (1998). Contudo, mais uma vez, levando em conta que este filme é um desenho / brinquedo (que não se leia aqui qualquer desqualificação), desta vez passa.
2 comentários:
O probema desse longa é se tornar extremamante infantil, coisa que o primeiro já era, mas que soube equilibrar brincadeira com uma narrativa minimamente interessante, enquanto os atores até podiam rivalizar com os efeitos visuais arrebatadaores.
Tenho ouvido muitas criticas nesse sentido, ainda naum consegui ver no cinema, mas me preocupo mais com a historia ser feita de uma maneira mais descompromissada do que com um filme cheio d epiadinhas e ate um ar mais infantil.
Abraço
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