Esta história chegou às minhas mãos poucos dias atrás.
Um veterano da 2ª Guerra Mundial, chamado Ethan McBride, de nacionalidade norte-americana, decidiu em 1967 transformar suas peculiares experiências no conflito em um filme de Hollywood. Seu propósito era revelar ao mundo fatos decisivos que haviam permanecido no mais alto segredo. Assim, ele começou a escrever o argumento para um roteiro, para em seguida tentar vendê-lo a algum dos seus contatos na Cidade dos Sonhos. O texto dizia mais ou menos o seguinte.
Berlim, 1942. Um dos maiores orgulhos do Führer é o destacamento de forças especiais chamado A.E. (“Axis Empire” ou Império do Eixo). Nele se encontram as maiores mentes da ciência e da tecnologia do 3º Reich, que elaboram os mais avançados equipamentos, veículos e armas de guerra. Também fazem parte do A.E. os melhores e mais eficientes soldados, oficiais e espiões recrutados nas fileiras do Eixo. Tudo isso é comandado por um dos mais altos e secretos oficiais de Hitler, seu verdadeiro braço direito, descendente da antiga aristocracia alemã, o general Lord Vader.
Vader é uma figura que impõe e inspira medo por onde passa, mesmo dentre os mais altos escalões das forças nazistas. Ele usa durante o tempo todo uma armadura negra, de metal, couro e aparelhos elétrico-eletrônicos. Sua aproximação é caracterizada pelo som ofegante da respiração, feita através de tubos de oxigênio presos à sua armadura. Alguns dizem que essa armadura é a única coisa que o mantém vivo, pois Vader teria sofrido gravíssimas queimaduras pelo corpo todo durante a 1ª Guerra Mundial, na qual ele já era um promissor oficial das forças alemãs.
O A.E. está finalizando a construção da maior e mais mortífera arma de guerra, capaz de desequilibrar a balança do conflito definitivamente para o lado do Eixo. Esta arma, mantida ainda no mais alto segredo, é chamada de “Death Star” (Estrela da Morte). Trata-se de um mega e gigantesco porta-aviões, capaz de levar caças que lancem as temidas bombas H – que o 3º Reich acabara de desenvolver graças às mentes brilhantes do A.E. A Estrela da Morte, que tem autonomia para navegar por anos a fio em oceano aberto e passar por todos os continentes, também é capaz de lançar as bombas H na forma de mísseis balísticos de longa distância.
A única esperança dos Aliados e do mundo livre como um todo é uma organização ao mesmo tempo militar e civil, chamada Aliança Rebelde. Ela reúne militares (os melhores) de todos os países aliados, assim como membros da resistência francesa (e também a de outras nações subjugadas pelo nazismo), veteranos da Guerra Civil Espanhola, militantes comunistas, cientistas, inventores, espiões, judeus e todos aqueles que já sofreram com a insanidade de Hitler. Muitos de seus membros (mesmo os militares) o são em segredo, pois a S.S. nazista é particularmente impiedosa com os membros da Aliança Rebelde que são descobertos e capturados.
Num dado momento, ainda em 1942, a princesa de Mônaco, chamada Leia Organa (que trabalhava secretamente para a Aliança Rebelde, apesar da aparente neutralidade de seu país), recebe em mãos, através de um agente secreto, as plantas de construção da Estrela da Morte. Porém, antes de conseguir passá-las adiante, Leia é capturada por Vader, que a leva a bordo da própria Death Star e exige que lhe entregue o microfilme. Como Leia recusa, Vader ordena que o porta-aviões bombardeie impiedosamente o principado de Mônaco, destruindo-o quase que completamente.
Mantida em cativeiro a bordo, a princesa Leia, desesperada, consegue contatar dois espiões da Aliança Rebelde, infiltrados ali. Trata-se de uma dupla de homenzinhos burlescos, meio “nerds” e fanáticos por tecnologia e robótica, conhecidos apenas por seus codinomes: C-3PO e R2-D2. Leia passa para eles o microfilme e pede que o entreguem a Ben Kenobi, o único homem em quem ela confia naquele momento. Kenobi é uma espécie de monge, um dos últimos representantes da antiga Ordem Jedi, uma espécie de seita que surgiu da mistura entre algumas ordens de cavalaria, durante as Cruzadas.
Após o fim da Era Medieval, os Jedis se tornaram um grupo secreto meio religioso, meio filosófico, meio mercenário, unindo com incrível sincretismo princípios ocultistas, dogmas cristãos, espiritualidade islâmica, filosofias hinduístas e do extremo oriente. Acreditam acima de tudo no que chamam de a “força”, que corresponde em certa medida ao princípio do Tao (no Taoísmo chinês). No entanto, durante a 1ª Guerra Mundial, a maioria deles morreu ou desapareceu misteriosamente.
Obi Wan Kenobi é um dos últimos sobreviventes e vive como ermitão no norte do Saara (em território que pertence à Tunísia, mais especificamente nos arredores da cidade de Tatouine – esta cidade é real!).
Um veterano da 2ª Guerra Mundial, chamado Ethan McBride, de nacionalidade norte-americana, decidiu em 1967 transformar suas peculiares experiências no conflito em um filme de Hollywood. Seu propósito era revelar ao mundo fatos decisivos que haviam permanecido no mais alto segredo. Assim, ele começou a escrever o argumento para um roteiro, para em seguida tentar vendê-lo a algum dos seus contatos na Cidade dos Sonhos. O texto dizia mais ou menos o seguinte.
Berlim, 1942. Um dos maiores orgulhos do Führer é o destacamento de forças especiais chamado A.E. (“Axis Empire” ou Império do Eixo). Nele se encontram as maiores mentes da ciência e da tecnologia do 3º Reich, que elaboram os mais avançados equipamentos, veículos e armas de guerra. Também fazem parte do A.E. os melhores e mais eficientes soldados, oficiais e espiões recrutados nas fileiras do Eixo. Tudo isso é comandado por um dos mais altos e secretos oficiais de Hitler, seu verdadeiro braço direito, descendente da antiga aristocracia alemã, o general Lord Vader.
Vader é uma figura que impõe e inspira medo por onde passa, mesmo dentre os mais altos escalões das forças nazistas. Ele usa durante o tempo todo uma armadura negra, de metal, couro e aparelhos elétrico-eletrônicos. Sua aproximação é caracterizada pelo som ofegante da respiração, feita através de tubos de oxigênio presos à sua armadura. Alguns dizem que essa armadura é a única coisa que o mantém vivo, pois Vader teria sofrido gravíssimas queimaduras pelo corpo todo durante a 1ª Guerra Mundial, na qual ele já era um promissor oficial das forças alemãs.
O A.E. está finalizando a construção da maior e mais mortífera arma de guerra, capaz de desequilibrar a balança do conflito definitivamente para o lado do Eixo. Esta arma, mantida ainda no mais alto segredo, é chamada de “Death Star” (Estrela da Morte). Trata-se de um mega e gigantesco porta-aviões, capaz de levar caças que lancem as temidas bombas H – que o 3º Reich acabara de desenvolver graças às mentes brilhantes do A.E. A Estrela da Morte, que tem autonomia para navegar por anos a fio em oceano aberto e passar por todos os continentes, também é capaz de lançar as bombas H na forma de mísseis balísticos de longa distância.
A única esperança dos Aliados e do mundo livre como um todo é uma organização ao mesmo tempo militar e civil, chamada Aliança Rebelde. Ela reúne militares (os melhores) de todos os países aliados, assim como membros da resistência francesa (e também a de outras nações subjugadas pelo nazismo), veteranos da Guerra Civil Espanhola, militantes comunistas, cientistas, inventores, espiões, judeus e todos aqueles que já sofreram com a insanidade de Hitler. Muitos de seus membros (mesmo os militares) o são em segredo, pois a S.S. nazista é particularmente impiedosa com os membros da Aliança Rebelde que são descobertos e capturados.
Num dado momento, ainda em 1942, a princesa de Mônaco, chamada Leia Organa (que trabalhava secretamente para a Aliança Rebelde, apesar da aparente neutralidade de seu país), recebe em mãos, através de um agente secreto, as plantas de construção da Estrela da Morte. Porém, antes de conseguir passá-las adiante, Leia é capturada por Vader, que a leva a bordo da própria Death Star e exige que lhe entregue o microfilme. Como Leia recusa, Vader ordena que o porta-aviões bombardeie impiedosamente o principado de Mônaco, destruindo-o quase que completamente.
Mantida em cativeiro a bordo, a princesa Leia, desesperada, consegue contatar dois espiões da Aliança Rebelde, infiltrados ali. Trata-se de uma dupla de homenzinhos burlescos, meio “nerds” e fanáticos por tecnologia e robótica, conhecidos apenas por seus codinomes: C-3PO e R2-D2. Leia passa para eles o microfilme e pede que o entreguem a Ben Kenobi, o único homem em quem ela confia naquele momento. Kenobi é uma espécie de monge, um dos últimos representantes da antiga Ordem Jedi, uma espécie de seita que surgiu da mistura entre algumas ordens de cavalaria, durante as Cruzadas.
Após o fim da Era Medieval, os Jedis se tornaram um grupo secreto meio religioso, meio filosófico, meio mercenário, unindo com incrível sincretismo princípios ocultistas, dogmas cristãos, espiritualidade islâmica, filosofias hinduístas e do extremo oriente. Acreditam acima de tudo no que chamam de a “força”, que corresponde em certa medida ao princípio do Tao (no Taoísmo chinês). No entanto, durante a 1ª Guerra Mundial, a maioria deles morreu ou desapareceu misteriosamente.
Obi Wan Kenobi é um dos últimos sobreviventes e vive como ermitão no norte do Saara (em território que pertence à Tunísia, mais especificamente nos arredores da cidade de Tatouine – esta cidade é real!).
Tatouine - Tunisia
Tatouine - Tunisia
Tatouine - Tunisia
C-3PO e R2-D2 chegam à Tunísia, mas, atrapalhados, não conseguem localizar Kenobi. Acabam sendo ajudados por um jovem pastor de ascendência européia chamado Luke Skywalker, que vive perto de Tatouine com seus tios. Ele sonha em ir embora da África e se tornar um grande aviador como o seu pai, herói condecorado da 1ª Guerra Mundial. Luke sabe onde vive o velho “Ben” e leva os dois agentes até lá. Obi Wan, junto de Luke, vê a mensagem de Leia e o jovem se oferece para ajudar. Obi Wan conta que o pai dele era um grande piloto e cavaleiro Jedi, e que havia sido morto por Lord Vader. Mesmo assim, Luke não desiste.
Ao voltarem todos para a casa do jovem pastor, encontram-na incendiada e os tios assassinados. Obi Wan compreende que eles já estão sendo perseguidos por agentes de Vader e decide fugir dali o mais rápida e secretamente possível. Para tanto, vão até uma taverna de Tatouine (que é freqüentada majoritariamente por bandidos, vagabundos, fujões e aventureiros) e travam conhecimento com um contrabandista norte-americano chamado Han Solo. Solo é um ex-piloto da força aérea dos EUA, dono de um avião cargueiro de péssimas condições chamado Millenium Falcon (pelo qual, no entanto, o piloto cultiva grande afeto).
Solo é acompanhado do seu melhor amigo e grande assistente, conhecido apenas como Chewbaca. Este é um homenzarrão negro de 2,10 de altura, cabeludo e barbudo, que só fala o dialeto de sua própria tribo (situada na África Central); apenas Han Solo consegue se comunicar com ele. Depois de muita insistência por parte de Luke e Obi Wan, Solo aceita a “encomenda” de transportá-los para fora da África, convencido pela promessa de grande pagamento feita por Obi Wan (ainda mais que Han Solo está devendo dinheiro para um grande chefão da máfia siciliana chamado Jabba The Hutt).
Durante a viagem, Kenobi começa a treinar Luke Skywalker na arte e na filosofia do guerreiro Jedi, que envolve grande poder da mente e o manejo de um sabre de propriedades especiais chamado “sabre de luz” (sua lâmina é cravejada de pequenas esmeraldas que emitem um leve brilho esverdeado). O resto da história McBride nunca chegou a terminar, morrendo em circunstâncias não-esclarecidas no ano de 1971. Mas deixou algumas notas, que revelam mais ou menos o que segue:
o filme tratará ainda do resgate da princesa Leia; da morte de Obi Wan nas mãos de Lord Vader; da finalização do treinamento de Luke Skywalker, que será empreendida no pântano de uma ilha isolada no meio do Oceano Pacífico (onde mora outro dos últimos sobreviventes dos cavaleiros Jedi, um homenzinho oriental conhecido como Mestre Yoda, que será o grande guru de Luke);
da traição de Han Solo por um de seus grandes amigos, o ex-apostador e dono de refinaria de petróleo no Oriente Médio, chamado Lando Calrissian; do primeiro confronto entre Luke e Vader, onde se revela que este é pai daquele (a história de Vader poderá ser contada em flashback, mostrando que ele era um grande Jedi que lutara na 1ª Guerra Mundial, mas que acabou mudando para o lado dos Sith – uma antiga dissidência dos Jedi, que trabalha com magia negra – o lado escuro da “força” – e formas radicais de esoterismo bastante apreciadas por Hitler – isto é real!).
Aí está tudo o que se sabe sobre o ambicioso projeto de Ethan McBride. O mais interessante é que essa história é, pelo menos parcialmente, baseada em fatos reais – sim, reais! – vivenciados e testemunhados pelo próprio autor, que à época servia como médico na Aliança Rebelde. As fotos abaixo, por exemplo, são fontes de grande documentação histórica, muito raras e mantidas até agora em segredo...
Protótipo de caça a jato, denominado X-Wing, desenvolvido pela Aliança Rebelde. A foto é de um pouso de emergência realizado no porta-aviões norte-americano USS Long Island, em julho de 1942.
Fotografia tirada por um espião infiltrado nas fileiras da A.E., revelando (ao fundo) uma de suas máquinas mais letais no campo de batalha, conhecida apenas como “Walker”.
Reconstituição artística do que seria a temível armadura de Lord Vader, uma vez que não existem quaisquer registros fotográficos, fílmicos ou pictográficos deste homem tão misterioso.
Ao voltarem todos para a casa do jovem pastor, encontram-na incendiada e os tios assassinados. Obi Wan compreende que eles já estão sendo perseguidos por agentes de Vader e decide fugir dali o mais rápida e secretamente possível. Para tanto, vão até uma taverna de Tatouine (que é freqüentada majoritariamente por bandidos, vagabundos, fujões e aventureiros) e travam conhecimento com um contrabandista norte-americano chamado Han Solo. Solo é um ex-piloto da força aérea dos EUA, dono de um avião cargueiro de péssimas condições chamado Millenium Falcon (pelo qual, no entanto, o piloto cultiva grande afeto).
Solo é acompanhado do seu melhor amigo e grande assistente, conhecido apenas como Chewbaca. Este é um homenzarrão negro de 2,10 de altura, cabeludo e barbudo, que só fala o dialeto de sua própria tribo (situada na África Central); apenas Han Solo consegue se comunicar com ele. Depois de muita insistência por parte de Luke e Obi Wan, Solo aceita a “encomenda” de transportá-los para fora da África, convencido pela promessa de grande pagamento feita por Obi Wan (ainda mais que Han Solo está devendo dinheiro para um grande chefão da máfia siciliana chamado Jabba The Hutt).
Durante a viagem, Kenobi começa a treinar Luke Skywalker na arte e na filosofia do guerreiro Jedi, que envolve grande poder da mente e o manejo de um sabre de propriedades especiais chamado “sabre de luz” (sua lâmina é cravejada de pequenas esmeraldas que emitem um leve brilho esverdeado). O resto da história McBride nunca chegou a terminar, morrendo em circunstâncias não-esclarecidas no ano de 1971. Mas deixou algumas notas, que revelam mais ou menos o que segue:
o filme tratará ainda do resgate da princesa Leia; da morte de Obi Wan nas mãos de Lord Vader; da finalização do treinamento de Luke Skywalker, que será empreendida no pântano de uma ilha isolada no meio do Oceano Pacífico (onde mora outro dos últimos sobreviventes dos cavaleiros Jedi, um homenzinho oriental conhecido como Mestre Yoda, que será o grande guru de Luke);
da traição de Han Solo por um de seus grandes amigos, o ex-apostador e dono de refinaria de petróleo no Oriente Médio, chamado Lando Calrissian; do primeiro confronto entre Luke e Vader, onde se revela que este é pai daquele (a história de Vader poderá ser contada em flashback, mostrando que ele era um grande Jedi que lutara na 1ª Guerra Mundial, mas que acabou mudando para o lado dos Sith – uma antiga dissidência dos Jedi, que trabalha com magia negra – o lado escuro da “força” – e formas radicais de esoterismo bastante apreciadas por Hitler – isto é real!).
Aí está tudo o que se sabe sobre o ambicioso projeto de Ethan McBride. O mais interessante é que essa história é, pelo menos parcialmente, baseada em fatos reais – sim, reais! – vivenciados e testemunhados pelo próprio autor, que à época servia como médico na Aliança Rebelde. As fotos abaixo, por exemplo, são fontes de grande documentação histórica, muito raras e mantidas até agora em segredo...
Protótipo de caça a jato, denominado X-Wing, desenvolvido pela Aliança Rebelde. A foto é de um pouso de emergência realizado no porta-aviões norte-americano USS Long Island, em julho de 1942.
Fotografia tirada por um espião infiltrado nas fileiras da A.E., revelando (ao fundo) uma de suas máquinas mais letais no campo de batalha, conhecida apenas como “Walker”.
Reconstituição artística do que seria a temível armadura de Lord Vader, uma vez que não existem quaisquer registros fotográficos, fílmicos ou pictográficos deste homem tão misterioso.