Deixa Ela Entrar
Carta publicada no Guia da Folha, em 09 de outubro:
‘“Fui ao Espaço Unibanco Pompéia assistir ao filme “Deixa Ela Entrar”. Durante a sessão (formada por 60% de adolescentes), umas dez pessoas levantaram. Um casal ao meu lado ficou resmungando o tempo inteiro: “Que lixo!”. Sabe qual foi o problema? As pessoas que resolveram vender o filme como “se você gostou de ‘Crepúsculo’, vai gostar desse”. Nada a ver. Em comum, apenas a temática “vampiresca”.”’
Uma semana depois (dia 16), saiu a seguinte:
‘“Concordo em gênero, número e grau com a leitora (o nome não vem ao caso agora)... sobre a incoerência da propaganda que convida os fãs do sucesso adolescente “Crepúsculo” para assistirem a “Deixa Ela Entrar”. Seria como convidar o público de “High School Musical” para conferir “Anticristo” (o autor deste blog acredita que a citação a “Dançando no Escuro”, também de Von Trier, seria mais pertinente). Parece que, infelizmente, na ânsia por bilheteria, vale mesmo contrariar até a lógica mais elementar e o bom senso.”’
Concordamos com ambos. A “campanha” feita a Deixa Ela Entrar é absolutamente infeliz. Exceto, talvez, pelo “teaser trailer”, que dizia assim: “filmes sobre vampiros estão na moda... mas este ganhou 53 prêmios internacionais...”
De qualquer maneira, encerro – pertinentemente ou não – com uma reflexãozinha que pipocou em meu cérebro estes dias: enquanto publicitário for metido a artista e economista for metido a filósofo, o mundo continuará perdido...
‘“Fui ao Espaço Unibanco Pompéia assistir ao filme “Deixa Ela Entrar”. Durante a sessão (formada por 60% de adolescentes), umas dez pessoas levantaram. Um casal ao meu lado ficou resmungando o tempo inteiro: “Que lixo!”. Sabe qual foi o problema? As pessoas que resolveram vender o filme como “se você gostou de ‘Crepúsculo’, vai gostar desse”. Nada a ver. Em comum, apenas a temática “vampiresca”.”’
Uma semana depois (dia 16), saiu a seguinte:
‘“Concordo em gênero, número e grau com a leitora (o nome não vem ao caso agora)... sobre a incoerência da propaganda que convida os fãs do sucesso adolescente “Crepúsculo” para assistirem a “Deixa Ela Entrar”. Seria como convidar o público de “High School Musical” para conferir “Anticristo” (o autor deste blog acredita que a citação a “Dançando no Escuro”, também de Von Trier, seria mais pertinente). Parece que, infelizmente, na ânsia por bilheteria, vale mesmo contrariar até a lógica mais elementar e o bom senso.”’
Concordamos com ambos. A “campanha” feita a Deixa Ela Entrar é absolutamente infeliz. Exceto, talvez, pelo “teaser trailer”, que dizia assim: “filmes sobre vampiros estão na moda... mas este ganhou 53 prêmios internacionais...”
De qualquer maneira, encerro – pertinentemente ou não – com uma reflexãozinha que pipocou em meu cérebro estes dias: enquanto publicitário for metido a artista e economista for metido a filósofo, o mundo continuará perdido...
no post passado deixei uma sugestão de curta (lla cravate, 1957) e vc disse q iria correr atras. esse filme foi considerado "perdido" por muito tempo, até q acharam em 2006. então nao sei se é muito fácil de achar ele, por isso estou postando aki os links dele no youtube, dividido em três partes:
ResponderExcluirparte 01
http://www.youtube.com/watch?v=89IF5d8d3P8
parte 02
http://www.youtube.com/watch?v=YOrI_lB4keE&feature=related
parte 03
http://www.youtube.com/watch?v=HDWtqeRnwJo&feature=related
quanto a "deixa ela entrar" axo q nao passou aki em fortaleza, infelizmente. vou esperar sair em dvd pq tenho muita vontade de assistir esse filme devido ao q eu tenho ouvido de bom sobre ele.
valew pelo post!
Hahaha, adorei o post! É rir para não chorar.
ResponderExcluirQuem sabe um cabeça fechada fã de 'Crepúsculo' não vá até o Cinema e descubra que existe algo além da caverna...
ResponderExcluirAff chamar o público de Crepúsculo p/ admirar essa obra é triste. Crrepúsculo é 1 filme que é dado pornto. Deixa Ela Entrar é lento, pois dá lugar ao telespectador para construir, criar, imaginar.
ResponderExcluirGostei muito desse filme e parabéns pelo blog!!!
Valeu, galera!
ResponderExcluirPolêmicas assim é que fazem a delícia de se viver o cinema coletivamente...